A verdade é essa: sou uma bagunça.
Uma bagunça pior do que a presente no meu quarto, ou no meu guarda-roupa, pois não é uma bagunça física.
Os meus sentimentos têm um nó cego impossível de desamarrar. É um cubo mágico que você mistura para jogar, mas nunca mais consegue resolver. São palavras que ficam entaladas na garganta até o último segundo. É uma doença irremediável.
A confusão faz parte da vida, mas e se a vida for a verdeira confusão, é normal?
É ser feliz quando não deveria ser feliz. Ficar triste quando não deveria ficar triste. Ajudar quando ninguém precisa de ajuda. É chorar de raiva quando deveria ser de melancolia.
Muito tempo atrás, eu tentei mudar isso. Não me inconformava com o jeito que eu era, o jeito com que eu lidava as situações; mas agora? Agora eu aceitei.
Porque a verdade é essa.
Eu sou uma bagunça.
E ninguém, nem mesmo eu, poderá mudar isso.
Por favor, se atreva.
Por favor, se atreva.
Pense. Fale. Faça.
Não deixe algo te incomodar, te corroer. Não fique insatisfeito.
O melhor a se fazer é se atrever. É defender seus direitos, seu ponto de vista e não ficar calado.
Quem cala, consente.
O mundo não tem lugar para quietude. Faça barulho. Faça baderna. Faça um escândalo.
Eles podem tentar te parar, mas nunca conseguirão apagar os seus feitos. Podem tentar te ofuscar, mas o brilho nunca acaba.
Fale o que pensa. Faça o que fala.
Por favor, se atreva.
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